Contracepção: Qual é o melhor método para você?
- admdraanacassiaara
- 19 de out. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 10 de jan.

A contracepção é uma decisão pessoal e, com tantas opções disponíveis, é comum surgirem dúvidas sobre qual é o método mais adequado para cada mulher. Neste post, vamos discutir os diferentes tipos de métodos contraceptivos, seus prós e contras, e como escolher aquele que se alinha melhor ao seu estilo de vida e necessidades de saúde.
O que considerar na escolha do método contraceptivo?
Antes de escolher um método contraceptivo, é importante avaliar alguns fatores, como:
Eficiência: A taxa de eficácia de cada método.
Reversibilidade: Se você deseja engravidar no futuro.
Facilidade de uso: Métodos diários, semanais ou de longo prazo.
Efeitos colaterais: Como o método pode impactar sua saúde e bem-estar.
Condição de saúde: Alguns métodos são mais indicados para condições específicas, como enxaquecas ou hipertensão.
Métodos Contraceptivos Hormonais:
Os métodos hormonais são uma escolha comum e variam em sua forma de administração:
Pílula anticoncepcional: Uma das opções mais populares, a pílula combina hormônios que previnem a ovulação. Existem diferentes tipos de pílulas, como combinadas e de progesterona, com eficácia alta, mas que precisam ser tomadas diariamente.
Vantagens: Regularização do ciclo menstrual, melhora dos sintomas da TPM.Desvantagens: Pode causar náuseas, dores de cabeça e aumento de peso em algumas mulheres.
Adesivo anticoncepcional: Um adesivo aplicado na pele libera hormônios lentamente para prevenir a gravidez. Troca-se semanalmente.
Vantagens: Conveniente, não precisa ser lembrado diariamente.Desvantagens: Pode causar irritação na pele e não é indicado para mulheres acima de um certo peso.
Injeção anticoncepcional: Injeções de progesterona aplicadas a cada 3 meses.
Vantagens: Uso de longo prazo e discreto.Desvantagens: Pode atrasar o retorno da fertilidade após a interrupção e causar ganho de peso.
Métodos Contraceptivos Não Hormonais:
Para quem prefere evitar hormônios, há opções eficazes:
Dispositivo Intrauterino (DIU) de Cobre: O DIU é um pequeno dispositivo inserido no útero que pode durar até 10 anos. Ele altera o ambiente uterino, tornando-o inóspito para o esperma.
Vantagens: Longa duração, alta eficácia e sem hormônios.Desvantagens: Pode causar cólicas e aumentar o fluxo menstrual.
Preservativos: Além de prevenir a gravidez, são a única forma de proteção contra ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).
Vantagens: Acessíveis, proteção dupla contra ISTs.Desvantagens: Requer uso correto em todas as relações, e alguns podem ter alergia ao látex.
Métodos de Longa Duração e Reversíveis (LARCs):
Se você está buscando métodos com pouca manutenção e de longa duração:
DIU Hormonal: Funciona de forma semelhante ao DIU de cobre, mas libera uma pequena quantidade de hormônio.
Vantagens: Menos fluxo menstrual e duração de até 5 anos.Desvantagens: Pode causar sangramentos irregulares nos primeiros meses.
Implante Subdérmico: Um pequeno bastão colocado sob a pele do braço, que libera hormônios gradualmente e tem duração de até 3 anos.
Vantagens: Extremamente eficaz, sem necessidade de manutenção.Desvantagens: Pode causar efeitos colaterais hormonais, como acne e alterações de humor.
Métodos de Barreiras:
Além dos preservativos, outros métodos de barreira incluem:
Diafragma: Um dispositivo de silicone em forma de cúpula que impede a entrada do esperma no útero.
Vantagens: Reutilizável e sem hormônios.Desvantagens: Deve ser usado corretamente todas as vezes e combinado com espermicida.
Métodos Naturais:
Para quem prefere métodos não invasivos e sem medicamentos:
Tabelinha ou Método do Ritmo: Consiste em acompanhar o ciclo menstrual e evitar relações sexuais nos dias férteis.
Vantagens: Sem efeitos colaterais e sem custos.Desvantagens: Eficácia variável, exige monitoramento constante e conhecimento do ciclo.
Coito Interrompido: Consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação.
Vantagens: Não requer nenhum dispositivo ou medicação.Desvantagens: Baixa eficácia devido à dificuldade de controle.
E o que fazer se o método escolhido falhar?
Em caso de falha contraceptiva, a pílula do dia seguinte é uma opção emergencial. Ela deve ser tomada em até 72 horas após a relação desprotegida para evitar a gravidez.
Escolher o melhor método contraceptivo depende das suas necessidades, preferências e estilo de vida. Converse com seu ginecologista para avaliar qual opção se ajusta melhor ao seu caso e lembre-se de que a proteção contra ISTs também é um fator importante em muitas situações. Independentemente do método, o importante é que você se sinta segura e bem-informada.
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Dra. Ana Cassia Arantes
CRM 85080-MG │ RQE 62283
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